top of page
doideira
Esta carta que te escrevo
É p’ra falar da minha afronta
Se calhar vai cheia de erros
Mas a intenção é que conta
Eu vou ter que andar fugido
Até que o destino queira
Por naquele dia ter ido
A dar contigo na eira
E eu vou ter que andar a monte
A dormir no meio da palha
É que se o teu pai me apanha
Não há santo que me valha
Refrão
É uma doideira
Como eu nunca vi
É que eu não faço outra coisa
Se não pensar em ti
Eu já me tinha constado
Que tu andavas guardada
Mas também por estar tentado
Fiz que não entendi nada
Cada qual sua vontade
Cada vontade um olhado
Ambos quisemos o mesmo
Nenhum de nós foi culpado
Espero que tu não me esqueças
Nem te posso chegar perto
É que um tiro na cabeça
É o que eu tenho mais certo
Refrão
bottom of page